Garrincha no Botafogo de Cajazeiras, Paraíba em 1973

Fernando Frade, Paraíba, Cabo Lima, João Batista, GARRINCHA, Admilson e PERPÉTUO (PETO) e o Radialista Eurico Donato, da Rádio Alto Piranhas de Cajazeiras.
Foto do Bog Os Sete Candeeiros

Em setembro de 1973, em Cajazeiras, no Estádio Higino Pires Ferreira, Garrincha vestiu a camisa do Botafogo de Cajazeiras, contra um combinado das equipes Cearenses do Guarany e do Icasa, ambas da cidade de Juazeiro do Norte. Este jogo foi arbitrado pelo juiz Arnaldo Lima, hoje, Arnaldo é Narrador Esportivo da Rádio Alto Piranhas, de Cajazeiras. O Botafogo Cajazeirense entrou em campo com: Ademilson; Zé do Caldo; Batista; Fernando Frade e Douglas. Zamba; Perpétuo; Garrincha; Nena e Bil. O pequeno e aconchegante estádio, estava com todas as suas dependências lotadas e a cidade toda em festa, desportistas de cidades vizinhas compareceram para assistirem aquela festa. O jogador Perpétuo (PETO), acima citado e que participou daquele jogo espetáculo, foi considerado, por muitos Cajazeirenses e Cajazeirados, o melhor jogador da cidade de Cajazeiras, de todos os tempos. Vítima de tétano, ele faleceu precocemente, em 1977 e o atual estádio da cidade, foi inaugurado com o seu nome Perpétuo Correia Lima, o “Perpetão”.

Poucos dias depois, Garrincha fez mais uma partida exibição, em Sousa e, ainda, desta vez na cidade de Patos, no dia sete de setembro, data inesquecível para os moradores da cidade morada do sol. O maior ponta direita do mundo chegou à cidade um dia antes e se hospedou em um hotel central que logo virou aglomeração de fãs. A partida começou, às dezessete horas, daquele domingo ensolarado, e o Estádio Municipal José Cavalcanti, estava lotado e Garrincha defendeu as cores do Esporte Clube de Patos, que enfrentou e venceu o antigo Botafogo de Cajazeiras pelo placar de três tentos a dois.
Como já relatado nos dois artigos anteriores, Garrincha jogou com as camisas do Treze Futebol Clube e do Botafogo Futebol Clube, em Campina Grande e em João pessoa, nos anos de 1968 e 1973, respectivamente. 

Por Serpa Di Lorenzo

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