Comissão aprova projeto que dá tratamento isonômico de crenças em políticas públicas de incentivo a turismo religioso
Como explica o relator, o texto determina que essa isonomia esteja presente nos processos de formulação e execução de políticas públicas sobre turismo religioso. O deputado [[Paulinho Freire]], do União do Rio Grande do Norte, leu o relatório e defendeu o projeto.
“Existem vários eixos no turismo que nós temos que começar a trabalhar para deixar a sazonalidade do turismo e tornar nas cidades o turismo permanente. E o turismo religioso é um desses que têm uma importância maravilhosa e esse projeto traz isonomia das religiões porque, às vezes, as prefeituras, os governadores, fazem parte de uma religião e a tratam de forma diferenciada. E esse projeto vem para que seja todas as religiões, até aquelas minoritárias, que elas possam ser tratadas de forma isonômica.”
O projeto foi apresentado em 2022 pelo agora ex-deputado Roberto Alves , do Republicanos de São Paulo. Em sua justificativa, ele afirma que 86,3% da população é religiosa e o turismo religioso no Brasil vem crescendo. O parlamentar citou dados do Ministério do Turismo segundo os quais o turismo religioso é responsável por gerar mais de R$15 bilhões anualmente.
A proposta foi inspirada pela “Rota da Fé” e “Rota de Luz” que, juntas, são compostas por 59 munícipios paulistas e 18 municípios mineiros, um percurso de 700 km no total. O turismo religioso leva recursos para obras e melhorias nesses municípios.
O projeto está em análise na Comissão de Constituição e Justiça.
Da Rádio Câmara, de Brasília
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