Documentário paraibano ‘Como Se Ninguém Estivesse Olhando’ ganha destaque nacional e internacional

Mais do que apenas passos coreografados, a dança pode ser um grito silencioso de liberdade, pertencimento e emoção. Essa é a proposta de Como Se Ninguém Estivesse Olhando, curta documental paraibano dirigido pela jornalista Gi Ismael e produzido pela Tuia Filmes, que está conquistando espaço em festivais nacionais e internacionais, com destaque para sua abordagem sensível e plural sobre a relação entre dança, espaço urbano e protagonismo invisibilizado.

Gravado em João Pessoa, o filme mergulha na rotina de quatro personagens distintos — uma idosa, um carregador de malas, uma MC e uma dançarina profissional — que encontram na dança um ato de resistência, libertação e conexão com o cotidiano da cidade. “Foi belíssimo observar e poder traduzir em imagens os sentimentos de cada um deles com aquele momento, onde a dança liberta, traz vida e emana plenitude”, explica a diretora.

O documentário integra o projeto Curta Banguê II e terá exibições nas quartas-feiras de julho (dias 9, 16, 23 e 30) no Cine Banguê, em João Pessoa. A sessão do dia 30 de julho contará ainda com um debate especial, com a presença da própria Gi Ismael e outros três realizadores de curtas paraibanos que entram na programação, proporcionando uma troca direta com o público.

Além do circuito paraibano, o filme já comemora importantes reconhecimentos. Foi selecionado para o Muído Festival, em Campina Grande, na Mostra Competitiva Facheiro Luzente, e recebeu menção honrosa no prestigiado Chicano Hollywood Film Festival, que ocorre entre os dias 17 e 20 de julho, em Los Angeles, EUA.

Outro passo importante será a exibição no Urban Film Festival, em Miami, nos dias 30 e 31 de agosto, no Silverspot Cinemas. A conquista reforça o potencial internacional de obras brasileiras independentes com narrativas potentes, plurais e culturalmente enraizadas.

Com sensibilidade estética e olhar social, Como Se Ninguém Estivesse Olhando transforma a dança urbana em linguagem de resistência e arte. Não é apenas um curta sobre dança, mas sobre como corpos ocupam os espaços públicos, reivindicam visibilidade e celebram a liberdade de existir em movimento.

Sinopse:

Como Se Ninguém Estivesse Olhando percorre a vida urbana em busca do público “beira de palco” de um show, pessoas que transformam ruas e salões em suas salas de casa. Um registro no qual a entrega ao lazer e à música se juntam à expressão corporal, à diversão, ao desprendimento e ao sentir, através das performances de personagens reais completamente imersas em suas desopressões.

 

Crédito das fotos: Natalia Di Lorenzo

 

Ficha Técnica

Como se Ninguém Estivesse Olhando

13’13”. João Pessoa. 2024.

Documentário

Dir. Gi Ismael

Classificação Livre

 

Apresentando

LÚCIA AIRES

BIGODE DANÇARINO

MC HIRLLA

LUA CAMBOATÁ

 

Direção

GI ISMAEL

 

Produção executiva

TUIA FILMES

 

Direção de fotografia

GI ISMAEL

JOBSON ANDRADE

 

Câmera

JOBSON ANDRADE

 

Assistência de câmera

EMÍLIO JUNIOR

ERLANDO FILHO

 

Direção de produção

DINA FARIA

 

Produção

WÉLLIMA KELLY PEREIRA

 

Assistência de produção

DIEGO LIMA

 

Montagem

GI ISMAEL

 

Som direto

JUCA GONZAGA

 

Trilha sonora

MATHEUS PIMENTA

 

Desenho de som

MATHEUS PIMENTA

 

Still

NATÁLIA DI LORENZO

 

Design gráfico

RICARDO OLIVEIRA

 

Assessoria de imprensa

LIDE COMUNICAÇÃO ESRATÉGICA

 

Mídias sociais

LUAN BARBOSA

 

Agradecimentos

ATUA COMUNICAÇÃO CRIATIVA

BATALHA DO COQUEIRAL

CLÁUDIA AIRES

INSTITUTO ENERGISA

MENESTRÉIS MCS

OS FULANO

PROJETO VIVA USINA

 

Cultura CZ com Resenha Politika 

 

 

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