Exposição homenageia Júlia Leal, primeira professora de José Américo de Almeida
A Fundação Casa de José Américo (FCJA) e a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professora Maria Geny de Sousa Timóteo (localizada no Bairro do Roger, em João Pessoa) realizam, nesta sexta-feira (1º) e no sábado (2), na Academia de Ensino da Polícia Civil da Paraíba (Acadepol-PB), a exposição ‘Júlia Leal – Memórias Afetivas’. A exposição será aberta ao público na tarde da sexta-feira.
A educadora Júlia Leal foi a primeira professora de José Américo de Almeida e a exposição é resultado de um trabalho realizado com os estudantes da escola e que foi iniciado em novembro do ano passado, mês da Consciência Negra, integrando o Projeto Minha Escola é Antirracista’. “A metodologia utilizada foi a pesquisa narrativa através de cartas produzidas pelos alunos”, informa a psicóloga clínica Ana Coutinho, professora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), pesquisadora voluntária na FCJA e responsável pela exposição.
A parceria da exposição também conta com as participações da Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana, da Secretaria de Estado da Educação, da Casa da Criança Doutor Gilson Guedes e do Centro Estadual de Referência da Igualdade Racial João Balula. “A prática pedagógica para a formulação da exposição foi centrada na memória dessa educadora e tudo começou com a apresentação da biografia dessa mestra e de uma visita dos estudantes ao museu e aos arquivos da Fundação Casa de José Américo”, revela Ana Coutinho.
Júlia Verônica dos Santos Leal foi uma mulher negra que nasceu no município de Areia, em 9 de julho de 1871. Ela, ao concluir o curso normal, começou a ensinar nos engenhos da região de sua cidade natal. “Foi a primeira professora do Engenho Olho D’Água, de José Américo de Almeida”, enfatiza Ana Coutinho. Júlia Leal morreu em Areia, aos 100 anos, no dia 29 de novembro de 1971.
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