Exposição “Agave: o meu florescer”, de Sara Lena, propõe reflexão sobre ciclos da vida e estreia nesta segunda no Teatro Severino Cabral

A Galeria Irene Medeiros, localizada no Teatro Municipal Severino Cabral, em Campina Grande, recebe a partir desta segunda-feira (4) a exposição “Agave: o meu florescer”, da multiartista paraibana Sara Lena. A mostra, promovida pela Prefeitura Municipal por meio da Secretaria de Cultura (Secult), segue aberta ao público gratuitamente até o dia 31 de agosto.

Inspirada na planta agave — conhecida por florescer apenas uma vez antes de morrer — a exposição mergulha em uma poderosa metáfora sobre os ciclos da existência, o encerramento de etapas, a renovação interior e a beleza que pode surgir nos momentos de fim. A proposta é conduzir o público por uma jornada sensorial e simbólica que convida à introspecção e ao renascimento.

Com uma abordagem que combina elementos visuais, poéticos e sensoriais, Sara Lena reúne obras que entrelaçam corpo, terra e memória, compondo uma narrativa artística que dialoga com temas profundos como:

  • Fim de ciclos e recomeços

  • Mulheres como raízes e folhas

  • Corpo, rito e cura coletiva

  • Natureza como divindade viva

A artista explora esses conceitos por meio de diferentes linguagens, criando uma atmosfera envolvente em que o visitante é convidado a refletir sobre o próprio florescer diante das perdas, rupturas e transformações da vida.

“Agave: o meu florescer” celebra a força da natureza e a potência da mulher como símbolo de resistência, fertilidade e renovação. A exposição também propõe uma cura coletiva através da arte, exaltando o corpo como instrumento de rito e conexão com o sagrado feminino.

A visitação pode ser feita de segunda a sexta-feira, em horários definidos pela administração do teatro. A Galeria Irene Medeiros, que se consolida como um espaço dedicado à arte contemporânea e à valorização da produção artística local, reforça com essa exposição seu papel como ponto de encontro entre artistas e comunidade.

Sara Lena, natural da Paraíba, é conhecida por sua atuação como artista visual, performer e poeta, desenvolvendo trabalhos que transitam entre o simbólico, o ancestral e o político, sempre com um olhar sensível para os corpos e territórios femininos.

A exposição é aberta a todos os públicos e promete oferecer uma experiência estética e reflexiva única durante todo o mês de agosto.

 

Redação Cultura CZ 

 

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